SciELO - Brazil - O ensino de artes visuais na escola no contexto da inclusão O ensino de artes visuais na escola no contexto da inclusão

A importância da inclusão escolar de crianças com necessidades educacionais especiais - Mais Educação


O problema é que, historicamente, populações de baixa renda não acessam os serviços básicos de qualidade. O serviço público de educação e saúde oferecido nos centros urbanos, por exemplo, é precário, o que coloca essas pessoas em desvantagem em relação às que podem pagar por serviços particulares. Desse modo, a escola inclusiva desenvolverá propostas pedagógicas que comtemplem a diversidade, reconhecendo, respeitando e valorizando as diferenças do educando num todo, suas necessidades, seu contexto cultural, social e afetivo. A escola descrita para atender aos alunos com deficiência, segundo a PFDC, deve ter compromisso social não só com base na inclusão, mas também com a educação como um todo, visto que ele determina a aprendizagem como eixo da escola, garantindo aos alunos o conhecimento e reprovando a repetência, assegurando mais uma vez a aprendizagem como direito e dever de todos. III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;



Ressalta-se a escassez de estudos nacionais sobre a temática e a atuação de profissionais de outras áreas, como a da saúde, exemplificando os Terapeutas Ocupacionais, na Educação Inclusiva. Dessa forma considera-se a importância de investimentos com estudos sobre as contribuições que os profissionais da área da saúde podem dar pensando na relação entre recurso terapêutico e a prática educacional. Nesse contexto, o redimensionamento no enfoque da formação dos professores é imprescindível, e o objetivo não deve ser o de adquirir conhecimentos, mas, sim, de desenvolver a capacidade de adquirir conhecimentos. Tanto quanto os seus alunos, os professores também têm que sentir-se incluídos. Nos projetos de formação duas realidades precisam ser consideradas: a pessoa do professor e a equipe (professor/escola). Tojal, que estudou a monitoria no Museu de Artes para Públicos Especiais, inaugurando um campo ainda pouco trilhado no início da década de 1990, foi pioneira no Brasil ao buscar maneiras de tornar a arte nos museus acessível a públicos especiais.



Iniciou seu trabalho no Museu de Arte Contemporânea da USP e, posteriormente, formou uma equipe na Pinacoteca do Estado de São Paulo para dar continuidade à sua proposta/investigação sobre o acolhimento aos públicos especiais no museu de arte. Na sua dissertação, Tojal (1999) aprofunda as justificativas para o seu trabalho e oferece subsídios para a organização de projetos educativos em museus para públicos especiais. A escola precisa estar apta a atualizar-se e desenvolver novos conceitos, buscar novas alternativas e práticas pedagógicas educacionais compatíveis com a inclusão. Um ensino para todos os alunos de qualidade deve ser primordial, dessa forma todos os profissionais que compõem o corpo educacional devem assumir esta tarefa. Quanto ao tipo de deficiência focalizado, a distribuição das pesquisas contempla todas as deficiências, com preponderância para a deficiência visual (nove estudos) e com menor produção em deficiência física (dois estudos). Entre as obras selecionadas, sete abordam deficiência mental, cinco tematizam a surdez, duas investigam o autismo, uma apresenta um estudo de caso com uma pessoa com deficiência múltipla e sete pesquisam várias deficiências ou arte na educação especial em geral.


Artigos sobre inclusão social na escola - Durante muito tempo, a homossexualidade e a transexualidade foram consideradas formas pecaminosas de degeneração do sujeito, sendo, inclusive, proibidas pelos sistemas legais de alguns países. O resultado disso foi a marginalização de homossexuais e transexuais, o que ainda pode ser observado no Brasil, principalmente em relação às pessoas transgênero e travestis.


2 Categoria II: Política de educação especial e capacitações oferecidas pelo poder público

Grupos mais afetados pela exclusão social

Partindo da opinião de que quanto mais a criança interage espontaneamente com situações diferentes mais ela adquire conhecimentos, fica fácil entender por que a segregação é prejudicial tanto para os alunos com necessidades especiais como para os normais, porque ela impede que as crianças das classes regulares tenham oportunidade de conhecer a vida humana com suas dimensões e desafios. E se não houver desafio, como pode existir evolução? Para saber da formação dos pesquisadores que se interessaram pelo tema, buscamos o currículo de cada autor registrado na Plataforma Lattes, no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado não foi surpreendente. Entre os 26 autores, metade (13) tem formação em Arte (educação artística, artes, arte e tecnologia da imagem ou música). Oito têm formação em Psicologia, enquanto três se graduaram em cursos da área de Pedagogia e/ou Educação Especial. Outros dois se formaram em Direito e Letras (licenciatura). Sendo assim, podemos apontar a necessidade de trabalhar em conjunto com os pais e responsáveis, pois a atitude dos pais é um dos fatores que dificulta ou impossibilita o êxito da inclusão escolar, sendo as crenças parentais um dos determinantes para a implementação do programa de inclusão escolar. Portanto, o sucesso da inclusão escolar requer que a comunidade acredite na competência das escolas em atender às necessidades de todos os estudantes. Os pais precisam ter confiança na capacidade de as instituições educarem alunos com ou sem necessidades especiais em conjunto (BARBOSA; ROSINI; PEREIRA, 2007BARBOSA, .; ROSINI, D.C.; PERREIRA, A.A. Atitudes parentais em relação a educação inclusiva. Revista Brasileira de Educação Especial, , n.3, , 2007.). O problema que as instituições públicas e privadas de ensino ainda enfrentam é o modo como garantir o aprendizado e a inclusão dessas pessoas no ambiente escolar, visto que é necessário muito mais que a simples adequação do espaço físico, sendo necessária a contratação de pessoal especializado para o cuidado e a inclusão dessas crianças.


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