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SciELO - Brazil - Ressonância magnética cardíaca e seus planos anatômicos: como eu faço? Ressonância magnética cardíaca e seus planos anatômicos: como eu faço?


Debido a la creciente utilización del método de resonancia magnética cardíaca (RMC) y su frecuente implantación en nuevos servicios, presentaremos en este trabajo, en un formato paso la paso, las técnicas de adquisición, necesarias para un completo abordaje cardíaca, de los principales planos anatómicos del corazón utilizados por la RMC. Com o eixo curto basal, pode-se fazer dois tipos de planejamento: um quatro câmaras varredura (Figura 3A), que respeita o eixo quatro câmaras radial, mas que cobre todo o VD até a via de saída (VSVD); e outro que pode ser realizado de forma oblíqua no próprio VD para o completo estudo da VSVD (Figura 3B). Uma outra forma de abordagem é a utilização do próprio quatro câmaras para a cobertura do VD e do AD, visibilizando assim o plano eixo longo duas câmaras à direita (Figura 3C). Essa última aquisição nos fornecerá um plano conhecido como eixo longo do VD, em que poderemos estudar o plano tricúspide e a VSVD (Figura 3D). Com esses planos, podemos fazer estudos específicos para a VSVD e a artéria pulmonar (Figura 3E - VSVD no plano sagital; Figura 3F - plano aórtico-pulmonar). A oitava etapa pode ser realizada em 10 minutos - de 5 a 15 minutos após a última infusão do gadolínio -, quando são adquiridos os eixos curtos e longos do VE com a técnica de realce miocárdico tardio (Figura 9) para avaliação de fibrose ou infartos (Figura 10).


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Ressonância Magnética de Alto Campo - A crescente aplicação da ressonância magnética cardíaca na rotina terapêutica faz com que o médico solicitante necessite de uma maior familiarização com os planos anatômicos utilizados habitualmente. Assim, nosso principal objetivo foi o de didaticamente descrever os principais planos realizados pela RMC.


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Para o profissional que realiza a ressonância magnética cardíaca, o profundo conhecimento da anatomia, fisiologia, fisiopatologia e das diferentes ferramentas de estudo que a RMC oferece é imperativo para a execução do exame, pois o desconhecimento de uma dessas etapas pode reduzir, e muito, a capacidade diagnóstica do método. Dou o meu consentimento e autorizo a recolha e tratamento dos meus dados pessoais, concretamente do exame em questão, tendo por finalidades gerar um link de partilha para avaliação do exame pelo médico responsável. Saiba mais sobre a proteção dos seus dados aqui. *Campos de preenchimento obrigatório. Este pedido não é uma marcação. Está a efectuar uma pré-marcação sujeita a confirmação pelos nossos serviços no prazo de 48 horas. A data e hora que indicou são preferenciais mas não vinculativas. O exame possui 8 etapas propriamente ditas. Com o treinamento correto e um melhor entrosamento da equipe de apoio (marcação, recepção, enfermagem, técnicos e equipe médica), seus tempos de duração podem ser reduzidos. Atualmente, a execução do exame pode durar de 30 a 50 minutos, dependendo das etapas que serão descritas a seguir.



Finalmente, este artigo demonstrou de forma simples e objetiva os planos de corte utilizados pela RMC na rotina, projetando para os clínicos a reprodutibilidade de cada uma delas e como devem ser adquiridas. Buscamos também familiarizar os profissionais envolvidos com as clássicas imagens da ressonância magnética cardíaca. Além disso, foi estabelecida uma relação entre os territórios coronarianos e os segmentos do VE. Podemos verificar na Figura 8B que os segmentos 1, 2, 7, 8, 13, 14 e 17 estão relacionados à coronária descendente anterior (DA). Os segmentos 3, 4 e 10 estão relacionados à coronária direita (CD). Os segmentos 9 e 15 podem estar sendo irrigados pela CD ou pela DA. Os segmentos 5 e 11 podem estar sendo irrigados pela coronária circunflexa (Cx) ou pela CD. Já os segmentos 6, 12 e 16 estarão sendo irrigados pela Cx ou pela DA (Figura 8B). Tal segmentação obedece os padrões de dominância mais frequentes, sendo apenas um guia para a real distribuição coronariana que pode ser individualizada, caso se obtenha a informação da anatomia da árvore coronariana, o que, como demonstramos, é possível se utilizarmos equipamentos específicos.


Axial marcação de exames - Habitualmente, realizamos estudo com o paciente respirando e sem contraste venoso, mas existem técnicas com apneia e com infusão de gadolínio. Com o paciente respirando, é necessária a utilização do navegador colocado no ápice da cúpula diafragmática direita para eliminar os artefatos respiratórios.



Estamos demonstrando, no presente trabalho, uma sequência 3D volume de todo o coração (whole heart), adquirida pela técnica de navegação com respiração livre, realizada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF-UFRJ), e suas reconstruções curvas das coronárias (tronco da coronária, descendente anterior e coronária direita - Figura 7). Da mesma forma que para a valva aórtica, o estudo da valva mitral é importante, principalmente na mensuração do volume regurgitante. Iniciando pelo eixo curto basal (Figura 5B), sempre cuidando para não envolver a raiz da aorta (Figura 5A - plano azul pontilhado), prescreve-se o quatro câmaras (Figura 5C). Nessa etapa, é importante a identificação da raiz da aorta para que o quatro câmaras não possua, por erro de prescrição, a imagem da raiz da aorta, prejudicando a análise do septo basal. Com o plano quatro câmaras verdadeiro (Figura 5C) e três câmaras (Figura 5D), podemos traçar planos tangenciais à valva mitral, facilitando o estudo de toda a sua circunferência durante o fechamento valvar (Figura 5E) e a sua abertura (Figura 5F). Quando se inicia o estudo pela ressonância sempre temos, primeiramente, três planos anatômicos: o coronal, o sagital e o axial (Figuras 1A, 1B e 1C, respectivamente), que são eixos ortogonais ao tórax e que não respeitam a orientação cardíaca. Prescrevemos no eixo axial do tórax um plano que abrange o ventrículo esquerdo (VE) e o átrio esquerdo (AE) mediano à cavidade ventricular (Figura 1C). Essa aquisição nos fornecerá um plano conhecido como eixo longo vertical (duas câmaras localizador Figura 1D), no qual poderemos identificar a obliquidade do eixo cardíaco no plano súpero-inferior. Na imagem podemos planejar a aquisição do plano conhecido como eixo longo horizontal (quatro câmaras localizador - Figura 1E) que, como o nome diz, irá identificar o VE, o AE, o ventrículo direito (VD) e o átrio direito (AD). Nesse momento do exame, temos o eixo cardíaco orientado e poderemos prescrever o eixo curto (Figura 1E ou 1F), sempre de forma ortogonal ao VE, e da base até o ápex (Figura 1G), podendo em alguns casos ser estendido aos átrios.


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